​A esclerose múltipla (EM)

é uma doença que compromete pessoas entre 20 e 50 anos de idade, mas podendo também afetar crianças. Provocando lesões no sistema nervoso central (cérebro, nervos ópticos e medula espinal), com sintomas que podem ser transitórios ou definitivos. A doença é provocada por uma reação autoimune direcionada a mielina, uma capa de gordura que cobre todas as nossas células nervosas.

O PROGRAMA

Medo, dúvidas e incertezas são alguns dos sentimentos comumente enfrentados pelos pacientes e familiares após o diagnóstico de Esclerose Múltipla ou Síndrome Clínica Isolada.

Pensando nisso, em 2003 foi criado o PACO – Programa de Atendimento Continuado, que possui uma equipe formada por profissionais da área de enfermagem e farmácia com o propósito de melhorar a qualidade de vida dos pacientes através de educação em saúde, com toda a atenção que essa jornada necessita.

Em 2017 o PACO se transformou em TevaCuidar. Um novo nome baseado naquilo que fazemos de melhor: cuidar de pessoas.

O objetivo do Teva Cuidar aos pacientes portadores de Esclerose Múltipla é orientar o usuário do imunomodulador da Teva sobre o uso correto do medicamento e dar o suporte necessário durante o tratamento, envolvendo seus familiares e profissionais de saúde, sem interferir na conduta médica.

Estamos aqui para ajudar você, seja em sua casa, por telefone ou por e-mail. Basta entrar em contato para receber o suporte.


A ESCLEROSE MÚLTIPLA

A esclerose múltipla é uma doença crônica, inflamatória e de provável origem autoimune, que afeta o sistema nervoso central. Comumente afeta jovens adultos entre 20 e 40 anos, mas podendo afetar também crianças e idosos. Mulheres têm duas vezes mais chance de apresentar a esclerose múltipla do que homens.

A esclerose múltipla se caracteriza por inflamações provocadas pelo ataque do sistema imunológico do paciente à bainha de mielina que envolve o axônio – uma das três partes que formam o neurônio (junto com o corpo celular e os dendritos) e que atua na transmissão dos impulsos nervosos das células. O processo de desmielinização não é uniforme; de tempos em tempos podem ocorrer focos de inflamação em diferentes regiões do sistema nervoso central, localizados principalmente em áreas motoras e sensoriais.

Sua causa ainda permanece em estudo, pois ainda não existem definições ou certezas sobre sua origem. As teorias mais recentes sugerem que a esclerose múltipla se origine a partir de vários fatores diferentes combinados, tais como a predisposição do indivíduo e o ambiente em que ele vive (presença de bactérias e vírus, exposição à luz solar e parasitoses).

É importante lembrar que não se trata de uma doença contagiosa. Portanto, o convívio social deve ser mantido em todas as esferas.


DIAGNÓSTICO

O diagnóstico de esclerose múltipla pode ser difícil, uma vez que é os sintomas são variáveis. Nem sempre o primeiro médico a ser procurado é o neurologista, uma vez que alguns sintomas iniciais podem se assemelhar a alterações que não são neurológicas.

O diagnóstico é basicamente clínico e costuma ser complementado por exames como a ressonância magnética e o exame de líquor. Pode ser, no entanto, que o médico peça vários exames para excluir outras condições que podem ter sinais e sintomas semelhantes.


TRATAMENTOS

Até pouco tempo, o tratamento da esclerose múltipla restringia-se, exclusivamente, a tratar as complicações geradas pela doença, utilizando-se corticoides durante os episódios de surtos. No entanto, nos últimos anos esse cenário se modificou, pois o uso de imunomoduladores ampliou os horizontes da esclerose múltipla, indicando novos rumos e objetivos para seu tratamento.

Mesmo não havendo cura definitiva, com o tratamento adequado é possível manter a doença estabilizada, reduzindo a possibilidade de surtos, retardando a progressão da doença e garantindo ao paciente uma melhor qualidade de vida.


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